Quem assistiu o filme Avatar lembra que os Na’vi, povo nativo de Pandora, ao invés de dizerem “eu te amo” diziam “eu vejo você”.
Ver o outro é reconhecê-lo como semelhante, é ir além da superfície, e mergulhar no SER.
Significa mais do que ver o outro fisicamente. Significa ver um olhar amoroso dentro do outro, com compreensão, acolhimento e conexão de nossa vulnerabilidade, humanidade e divindade em comum.
Eu vejo a sua dor.
Eu vejo o seus potenciais.
Eu vejo você e aceito tudo o que eu vejo, mesmo aquilo que não me agrada, mesmo aquilo que não encaixa nos meus padrões.
Eu vejo sua luz.
Eu o vejo sem lhe julgar, sem lhe culpar. Eu vejo você além de quaisquer expectativas e projeções, pois elas podem prejudicá-lo e esconder sua identidade mais profunda.
Eu vejo você em todas as suas dimensões e na riqueza de todas as suas experiências. .
Eu vejo você, é a minha maneira de recebê-lo incondicionalmente, e ao fazê-lo, eu permito que você se veja e o receba como você é.
Eu vejo você, significa deixar-se irradiar, sem filtros, sem máscaras e sem medos.
Quando digo “Eu Vejo Você”, não é apenas “Eu estou só vendo você”. É muito mais do que isso, estou dizendo que: estou deixando de lado o meu julgamento, os meus preconceitos para enxergar você de verdade, inteiramente, como você realmente é, e aceito você exatamente do jeito que é.
Eu vejo você porque eu também consigo me ver.
*Texto de autor desconhecido. Se você souber quem escreveu por favor me informe pra eu atribuir a devida autoria.