Em 2020, ano em que retomei os estudos ingressando na faculdade de filosofia e também ano em que atravessamos, eu e a humanidade, uma pandemia e fomos compulsoriamente obrigados a ficar em casa, eu ganhei um Kindle 10ª Geração de Dia dos Namorados – antecipado.
Já fazia muito tempo que eu desejava um Kindle.
Na nossa mudança para Ribeirão Preto eu intensifiquei um pouco mais a doação de livros físicos. Fiz uma seleção dos livros que já tinha lido e que gostaria que outras pessoas lessem também e que não faziam parte da seleta e pequena lista de livros que quero manter comigo pra sempre.
Se não me engano foram mais de duas caixas para doação e lembro que esse movimento já estava acontecendo há um tempo, ou seja, eu já comprei, li e doei livros pra caramba.
Só que, pra quem gosta de ler isso não acaba nunca – comprar livros.
Sabendo disso e prevendo a quantidade de livros que eu precisaria ler não só por conta do trabalho, mas também pela faculdade, voltei a sonhar com o Kindinho – apelido carinhoso que dei para o meu assim que chegou.
Muitas pessoas ainda tem bastante receio de sucumbir aos e-readers, o que eu considero perfeitamente natural. Não tem coisa mais agradável e gratificante do que folhear e, sim, sim… cheirar um livro.
Entretanto, quem deseja ter menos coisas, objetos e espaços para acondicioná-los, precisa considerar e testar a possibilidade.
Antes de ter meu Kindle eu lia no iPad mas era um volume muito baixo de exemplares. Não tinha virado a chavinha e sempre que precisava de um livro comprava o físico, sem pestanejar.
Ler no iPad com um aplicativo de leitura como Acrobat E-reader ou Kindle pra iPad é tranquilo, entre aspas. O ponto negativo é o peso do aparelho (que no meu caso é um antigo) e a luz que não é apropriada para tal fim.
Ler no celular, se for a única opção, dá sim. Mas não é o ideal, posso te garantir. Há que se levar em conta algo muito importante: a postura.
Ler no Kindle é simples e muito prático. Dá pra ajustar tamanho e tipo de fonte, fazer marcações e anotações, baixar livros em questão de segundos, levar pra qualquer lugar na bolsa ou mochila. Vale super a pena.
Optei pelo modelo mais simples, porém mais atualizado que é o 10ª geração. Ele tem luz embutida e oferece o melhor custo-benefício. Existem outros modelos mais sofisticados como o Paperwhite e o Oasis, vale a pena pesquisar e alinhar com sua necessidade e capacidade de investimento.
Até o momento já li mais de 7 livros entre comprados e gratuitos através da assinatura Kindle Unlimited (que ainda estou avaliando se vale a pena manter ou não). E comprei 3 livros físicos.
Mas a informação mais importante é que, destes 3 livros, eu compraria apenas um deles em formato físico para ter em minha biblioteca especializada em Abordagem Integral. Os demais seriam digitais, se estivessem disponíveis.
Eu gosto muito de ler mas meu desejo de ter liberdade e mobilidade a qualquer momento me faz priorizar livros digitais, sempre que possível. Estou mega feliz com o presente!